Crônica:

BARRAS, A ETERNA ETÉREA RAINHA DA INSPIRAÇÃO,,,


Barras eterna etérea rainha da inspiração. Cidade que de tanta vida, teu povo és um infinito no imenso universo de nervos versos. Do verso convulsivo na flâmula do poema que inflama a fama e no papel da memória fatigada arde sem conforto. Oh! Rainha do Longá sob a natureza que é sombra esvaecida no triste lamento dos rochedos que agoniza.
Marataoãn que resvala na sepultura dos cursos d’água, as frias fronte das ilusões dos filhos que no peito quebram a saudade, dos banhos do domingo e guardam no coração. Barras da saudade pura, onde o poeta mendigando tua inspiração arqueja de fome pela rima perfeita, pelo leito da trova que é na mente treva e solidão.
O sol na aurora é a vida na eternidade da larga fronte escrita nos céus suspensos do nascente barrense. Réstias solares que, porém, não voltarás como surgia no lindo horizonte. Saudade que apaga o sol da mocidade. Os céus barrenses que na claridade dos versos é ao poeta solitário o leito de treva maldita. O fadário dos versos é estrela cadente que versa na página primeira.
A rima do poeta se rasga pelo vórtice dos vértices de um pobre gênio das letras. Os versos morrem de fome deitados no caminho do pensamento. O poema doce balbuciado nos lábios trêmulos do tempo, ri esperançoso, a poesia adormecida. O sol da tarde a beira do marataoã ninguém recosta-lhe a fronte de fonte límpida cristalina das águas. Noite, um tempo sem tempo na longa a agonia das horas pelo beijo de casais enamorados.
A boca da noite é mulher de mãos amigas aos tristes olhares dos que estão no pretérito. O banco morno da praça da matriz soluçando em lágrimas e ninguém chorou por ele. O cabelo das carnaúbas balançando angustiadas pela brisa noturna é punhal de férreo punho do redemoinho dos ventos. Contudo, Barras é desde a aurora, o mundo da sisuda razão pensada.
Terra de cérebros sublime. Terra que vale um poeta, um pobre louco dos versos. Tempo que leva os dias a sonhar. O tempo gesta insanamente a amante de utopias do pretérito, do presente e do futuro. O escrito no papel é de certo uma loucura poética rimada nos versos dos nomes e renome. Os versos do poeta é um defeito no cérebro intelectual dos filhos barrenses. Deixa Barras seus doidos mendigarem uma esmola literária.
Faz um favor aos que buscam a inspiração divina e poética das tuas rimas e perfeição literária. Barras é sonhadora aos loucos por literatura. Esse torrão, não despreza rimas, mas cansa o lápis que a arrasta o poeta sonolento. Terra soberana de mãos fidalga, onde o poeta é um poeta, onde as poetisas são formosa, e de lábios de glória. Cidade poesia, poema bem escrito, versos bem limado, estrofes cheias de café pelo mercado público.
Rios que na sombra do arvoredo é dormida e sono no vate da mente orgulhosa e louca. Barras mero luxo da literatura no lixo das más traçadas folhas branca. E como é doce a lira barrense, um talismã musical que vibra nas músicas que nem santas harmonias e arde na vibração do som ecoada pelas ondas marataoã de águas metálicas.
Portanto, Barras, ó poetas, silêncio! É esta terra dos poetas e intelectuais a feitura de Deus! A imagem dele! Terra da literatura piauiense e de criação literária divina.fonte: [barrasliterária e barrasdecaranova.com].

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