O Rio Marathaoan pede socorro! Fossas cépticas, quebradores de pedras, destruidores da mata nativa. Um crime ecológico a olho nu


Tudo acontece à luz do dia. Quebradores de pedras para calçamento de ruas e construção civil após agirem impiedosamente no Rio Longá agora partiram para o Rio Marataoan, já zona urbana da cidade, mas precisamente entre a barragem do Balneário Pesqueiro até a localidade conhecida como Mato do Cachorro.

É impossível acreditar que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, dirigida pelo professor e ex-vereador Assis Carvalho Filho, não esteja a par da situação! A má vontade de atuação junto a esses bandidos destruidores da Natureza não se justifica que seja por questões políticas. Segundo informações colhidas junto aos quebradores de pedras "muitas delas são destinadas a própria Prefeitura de Barras (sempre foi assim, não é coisa de agora) para calçamento de ruas". Pedras para calçamento de ruas também são vendidas para os municípios da Região da Grande Barras.

Lavadoras de roupas costumam usar água sanitária, que é jogada no rio. Na região do Bairro Porto do Fio muitas das casas ribeirinhas têm fossas sépticas quase que dentro do Marataoan!

Não basta somente ação da Prefeitura de Barras através da sua Secretaria Municipal do Meio Ambiante, é necessária uma conscientização de todos os barrenses no sentido de denunciar os agressores da Natureza, fotografando a placa dos caminhões carregados de pedras e indicar seus proprietários. As pessoas que estão quebrando as pedras estão fazendo esse serviço para alguém, é preciso que se descubra quem é esse alguém.

A mata nativa que margeia o Rio Marataoan também está sendo destruída como atestam as fotos.

Os colégios das redes pública e privada fazem anualmente suas semanas culturais com gincanas. Seria a vez de colocarem uma das provas para os estudantes limparem as margem dos rios, numa atitude plena de cidadania que vale muito mais do que estar sempre mandando estudantes para passear nas praias do litoral piauiense e em outras cidades às custas do dinheiro público (no caso as escolas municipais, estaduais e Campus da UESPI - Universidade Estadual do Piauí).
(*) Fotos: Pedro Silva e Flávio Morais

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