Cidadania, o exércico da participação



 SOMOS CIDADÃOS?
O que você fez para melhorar as condições sociais de seu bairro? De sua rua? Da escola do seu filho? De sua cidade?
Com o advento da Constituição cidadã de 1988, o termo cidadão ganhou amplos sentidos. No Brasil de hoje, onde ganha força os movimentos sociais e ao invés das manifestações de ruas com caras pintadas, as redes sociais tornam-se o cadafalso social de debate e exercício de direitos, mesmo assim estamos sendo cidadãos? Estamos construindo para a cidadania? Você lembra em quem votou na última eleição? Cobrou as dívidas de campanha ou palanque? Nossos políticos cumpriram o que disseram?
O regime da democracia participativa ou democracia deliberativa é um regime onde se pretende que existam efetivos mecanismos de controle da sociedade civil sob a administração pública, não se reduzindo o papel democrático apenas ao voto, mas também estendendo a democracia para a esfera social.
A democracia participativa é considerada um modelo ou ideal de justificação do exercício do poder político pautado no debate público entre cidadãos livres e em condições iguais de participação. Advoga que a legitimidade das decisões políticas advém de processos de discussão que, orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e da justiça social, conferem um reordenamento na lógica de poder político tradicional.
Dentro dessa manifestação singular e isolada, — há algumas vocações que de bom grado pretendo com estes questionamentos acompanhar o raciocínio da pergunta central do texto. Barras vive um atual movimento político de sorte, a tomarem uma única direção, mais de acordo com as opiniões de alguns o termo exercer cidadania não ganha campo sólido em terras barrenses.
 
Existem manifestações isoladas e sem vocações de alguns que pretendem com isoladas, manifestações impotentes dar cabo ao termo cidadania. Hoje no município tudo é abafado e se perde na pequena massa que é apenas um latifúndio ou capitania hereditária de certas pessoas.
Assinaladas as apostas no próximo pleito, o cidadão se é que podemos definir na atual conjectura é passivo e uma parte da população tem certas crenças ainda cheias de ideologismo bilateral partidário, esse amor ainda santificado pela política de partidos ganha fôlego no nosso reduto barrense, o que resta aos cidadãos?
 
2012 é ano eleitoral e mercadores entraram nos templo da cidade ou do interior, no centro ou na periferia, na cidade ou na zona rural e lá irão pendurar as suas falácias de alfaias na fancaria dos discursos sofistas de cunho eufemísticos. Como barrenses que somos iremos nos curvar novamente sobre o balcão dos patrões e absorver novamente essas fortunas.
 
A periferia sofre com os novos invasores ideológicos e fazem o mesmo há todos os tempos. Definitivamente muitos desses cidadãos consolidam-se como se o cargo público fizesse parte de um direito inalienável e inerente a sua pessoa e aí fazem carreira pública. Dirigem mal as tendências e os anseios do povo. Diante das votações colocam os horizontes de um futuro inglório, e fazem crer que a cidadania do eleitor foi exercida e que o termo cidadania é exercer o direito do voto como passatempo quadriênio. Somo cidadãos?
 
Como cidadãos, estamos na contra mãos dos fatos, e muitos tomam o caminho errado da democracia participativa e com o passar das eleições divorciam-se da estrada de exercer os direitos pertinentes a cidadania. Nascem as anomalias do direito de cidadania barrense, as contradições grotescas, mascaradas pelo marasmo político local.
 
Há mister de um exercício tímido da cidadania e a centralização no políticos os torna hábil nas  ações sociais de cidadania, com proveito para a aquisição de individualidades parasitas. Esta necessidade palpitante de exercermos a cidadania não entra na vista do nosso povo, de nossa população, é algo meio que cultural.
 
Limitam-se ao apoio material das eleições e deixam entregue as mãos de políticos que se profanas ou maléficas é certo que outorgamos nossos direitos, nossa representação política de cidadão. O desleixo do cidadão barrense por melhores políticas públicas nas áreas de saúde, educação, lazer e cultura são apenas resultados lamentáveis desses desvios do direito de cidadania.
 
É obra de alguns cidadãos terem concepções de que política é algo estranho, alheio, coisa para políticos e a estas atmosferas de cunho local que reflete na mente de nossa sociedade é que vem o impulso de que a sociedade é alheia ao exercício da cidadania.
Diante do exposto acima Somos Cidadãos? Estamos exercendo a Democracia Participativa? 
 



fonte:J.Ferreira  Neto , reprodução[barrasdecaranova.com ]

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